É preciso ter em mente que o conhecimento (hermenêutica) do significado das palavras e entender os conceitos é fundamental para todo ser humano.
Hoje estou postando um pouco sobre o termo hedonismo, que tando a gente ouve falar.
O hedonismo (do grego hedonê, "prazer", "vontade") é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.
Surgiu na Grécia antiga tendo importantes representantes como: Aristipo de Cirene e Epicuro.
O hedonismo filosófico moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas.
O significado do termo em linguagem comum, bastante diverso do significado original, surgiu no iluminismo e designa uma atitude de vida voltada para a busca egoísta de prazeres materiais.
Com esse sentido, "hedonismo" é usado de maneira pejorativa, visto normalmente como sinal de decadência.
Hedonismo filosófico
O Hedonismo é muito confundido com o Epicurismo, apesar de eles serem completamente antagônicos.
O hedonismo seria como uma deturpação da filosofia epicurista, pois defende uma busca pelos prazeres carnais e como uma busca desenfreada de prazer sensual e bebedeiras.
Para Epicuro o prazer é configurado como total ausência de dor e domínio sobre as emoções e sobre si mesmo.
Antiguidade
Aristipo de Cirene (c. 435-335 a.C.), contemporâneo de Socrates, é considerado o fundador do hedonismo filosófico. Ele distinguia dois estados da alma humana, o prazer (movimento suave do amor) e a dor (movimento áspero do amor).
Segundo ele o prazer, independentemente da sua origem, tem sempre a mesma qualidade e o único caminho para a felicidade é a busca do prazer e a diminuição da dor.
Ele afirma inclusive que o prazer corpóreo é o próprio sentido da vida. Outros defensores do hedonismo clássico foram Teodoro de Cirene e Hegesias de Cirene.
É importante notar que o hedonismo cirenaico diferencia-se do hedonismo epicurista, sobretudo no que diz respeito à avaliação moral do prazer. Enquanto a escola cirenaica preceitua que o prazer é sempre um bem em si e melhor quanto mais tempo durar e quanto mais intenso for, a filosofia epicurista determina que o prazer, para ser um bem, precisa de moderação (gr. "Phronēsis").
A Idade Moderna
Julien Offray de La Mettrie, iluminista francês, atualizou o hedonismo e seu discípulo, Donatien Alphonse François de Sade, radicalizou-o, transformando-o em amoralismo, tranformando o ideal de "serenidade" em "frieza" diante de outras pessoas.
Posteriormente as teses hedonistas foram retomadas pelos autores utilitaristas Jeremy Bentham e Henry Sidgwick.
Este último autor distingue entre hedonismo psicológico e hedonismo ético:
Hedonismo psicológico é a pressuposição antropológica de que o ser humano sempre procura aumentar o seu prazer e diminuir seu sofrimento e que, assim, a busca do prazer é a única força motivadora da ação humana.
Hedonismo ético é uma teoria normativa que afirma que os homens devem ver o prazer (os bens materiais) como o mais importante em suas vidas.
Aqui diferenciam-se o egoismo hedonista, no qual o indivíduo busca somente o seu próprio bem, e o hedonismo universalista ou utilitarismo, que busca o bem de todos. (the greatest happiness to the greatest number is the foundation of morals and legislation), à idéia de que é possível a realização do máximo de utilidade com o mínimo de restrições pessoais, numa perspectiva que reduz o direito a uma simples moral do útil coletivo.
Libertando-se deste critério quantitativo da aritmética dos prazeres, Stuart Mill assume o critério da qualidade e formula a lei do interesse pessoal ou princípio hedonístico: cada indivíduo procura o bem e a riqueza e evita o mal e a miséria. Desta forma, a moral do interesse individual de Bentham aproxima-se de uma moral altruísta ou social.
Atualmente as teses hedonistas são defendidas por filósofos como o francês Michel Onfray.
Texto extraído do Wikipédia, clique aqui e veja.
Nota do PlugVida:
Atualmente, infelizmente, a teologia acabou entrando no ramo do hedonismo.
Hoje, pastores, igrejas e ministérios (em letra minúscula mesmo!) se aproveitam de alguns versículos Bíblicos para embasarem suas teorias no hedomismo.
A verdade é que Jesus nos disse que teríamos uma vida sim de bênçãos e vitórias, mas o verdadeiro cristão não pode de forma alguma buscar de forma desenfreada essa tal "felicidade" e bens materiais, lhe proporcionando um prazer carnal.
Não se esqueça das palavras do Apóstolo Paulo:
(Filipenses 4:11-13 versão ARA) Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.
Abraços a todos, bons estudos e até a próxima.
GRAÇA E PAZ
ResponderExcluirO cristão não pode se conformar com este mundo. Deve acima de tudo ter a mente de CRISTO
ATÉ A PRÓXIMA PROF. JÚLIO
SEMINARISTA LUIZ CACP